segunda-feira, 21 de março de 2011

O Nunes Está Numa Relação.

De ódio, claro! Numa intensamente sórdida relação de ódio. Não é com o IEFP..já não ganharam o tal Kg de nada q eu tinha para oferecer. Paciência.
Meu novo ódio de estimação: empresas de trabalho temporário. Alguém me explica a utitilidade destas empresas? Pois, eu também pensava que ajudavam. Ficam a receber igual ao que eu recebo ou mais (esta última parece-me a mais plausível...) e fazem o quê? Sim, uma triagem aos candidatos, uma entrevista, sim, é verdade. São realmente algo úteis para quem as contraCta. E os contraCtados?
Pois, é nesse lado que eu estou (e já não me posso queixar, porque o país está em crise e eu sou um mal agradecido).
Contrato mensal: é uma modalidade engraçada de empregabilidade. Consiste em ter um ou vários funcionários licenciados, desejosos de trabalhar (não Stilwell, não estamos a falar dos mesmos) e que até ao último dia do mês não fazem ideia se vão ter dinheiro para pagar contas no mês seguinte. É uma espécie de cabra-cega, só que com os olhos destapados, mas com pés e mãos atados.
Nas intruções deste jogo ficamos a saber que se quisermos abandonar a empresa, temos de o fazer com 15 dias de antecedência.
E a empresa empregadora? Pois, não tem qualquer cláusula. E também não tem culpa, até porque contratou a XXXXX para não ter stresses com recrutamentos. E fez muito bem.
Tenho-vos a dizer que, depois de uma imeeeensa troca de emails com alguém da empresa de trabalho temporário,na qual eu insistia para que me dissessem se eu ficava no mês seguinte ou não, a resposta pronta foi: "Nós não sabemos de nada, você é que tem de perguntar ao seu chefe aí!".
E eu agora ponho a questão de novo: Servem para quê, mesmo?
Santa paciência. Foda-se.

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