segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Cara de Crise.


Há a chamada cara de caso, mas como temos de actualizar as expressões tendo em conta o contexto socio-cultural, há também a cara de crise. As características visíveis de AMBAS AS DUAS são semelhantes, no entanto, a origem destas expressões faciais é que difere.
Vocês hão (ou hadem) de reparar na cara das pessoas, principalmente aqui em Lisboa (só porque há mais gente, logo há mais possibilidades) e ver o grau de trombice desta malta. Numa escala de felicidade de 0 a 10, os tugas andam a rondar o - (menos)25. Eu não sei como é que não há aí pessoas a tropeçar mais, porque com beiças e rugas - tão caídas, tão franzidas,tão tudo- não sei como não tropeçam. Parece que andam a imitar a cara do Granger a apresentar o Elo Mais Fraco.
E vocês agora pensam (claro está, não aplicável a todos os leitores): É normal..a malta vai ficar sem subsídio de férias, sem subsídio de Natal, vai ter de trabalhar mais meia hora (aquela que vocês chegam atrasados), logo, a malta anda infeliz e daí o mega trombil. Na, na, na, na,na. É a cara: foda-se-atão-onde-é-que-está-a-crise-se-os-centros-comerciais-continuam-ao-barrote-e-eu-preciso-de-ir-à-Zara?
Pois é meninos, a crise não existe. Não passa de um pesadelo. Não é real. Mesmooooooooooo! Ainda hoje estive no Colombo (não, não fui ás compras-fui reparar coisas avariadas) e... nossa senhora do consumismo...você este ano deu-lhe com mais força!
Existem aquelas alturas, em que os C.C. estão cheios, mas vê-se perfeitamente que ou foram almoçar ou só estão mesmo de visita. Mas não foi o caso: sacos, saquinhos, sacões, saquetas e outras punh***tas. Tudo a carregar, tudo a encher até mais não.
Não consigo perceber o que passa na cabeça destas pessoas...estarão a compreender mal as notícias?
(Senhores das notícias: em vez de falarem, façam desenhos, é que não se aguenta)
Pessoas, quando se ouve que o euro vai desvalorizar, não é para gastar todo enquanto ele vale alguma coisa. Se bem que dá vontade...Eu sei.

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