segunda-feira, 28 de maio de 2012

Amor Verdadeiro (Foto Pornográfica)



Digam-me lá, pessoas: quando é que tiveram a certeza que tinham encontrado a pessoa certa? A resposta "Sente-se", não é válida. Quero argumentos escritos, atitudes, comportamentos que vos fez concluir que o "click" estava feito. E para vocês? É eterno enquanto dura? Ou há a possibilidade de ser mesmoo para sempre?

24 comentários:

  1. Acho que vai de pessoa para pessoa. Algumas pessoas tem clicks cada vez que olham para um belo par de pernas :p

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    1. E variiiiaaaaaa!!! LOL, confere! Mas vá, um click à séria! ;)

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  2. Um click á séria? páh, do género acordares de manhã com uma pessoa ao lado e olhares pra ela e sabes que ali está o teu futuro, e depois reparas, pensas melhor e isso acaba por ser com qualquer um. Por isso, na minha opinião o eterno é relativo. E mesmo que estejam num relacionamento até morrer, aposto que acabam por deixar de se amar e ficarem apenas a gostar.

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    1. LOLOL! Sim, desse género! Acordar, olhar para o lado e pensar isso! E não: olhar para o lado e pensar: foda-se, tirem-me daqui! LOL. Eu tb acho que deixam de se amar e passam a acomodar :)

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  3. Uma pessoa bronzeada, tb pode estar deprimida...ok?!28 de maio de 2012 às 22:58

    A miuda da foto vai amar te eternamente, oh nunes... nao brinques cm os sentimentos dela!! by da way, tao girissimooos!!

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  4. Lolololololol foste atingido pela seta do Cupido, Nunes???? Desculpa mas não dá para parar de rir.
    Sente-se, Nunes. Há um dia em que acordas, um gesto, um momento em que percebes que é a tal. Ás vezes atè num sorriso ou numa troca de olhares. É o dia em que o mundo para a girar à volta do sol para passar a girar à volta dela... :) tu vais saber...

    Já agora, espero que a moça te tenha dado autorização para publicares a foto se não, tás bem lixado!!!! Lololololol

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    1. LOLOLOLOL. Esta foto é meramente ilustrativa :) Esta é outro tipo de amor (mais verdadeiro, porque se chama amizade e costuma durar mais). E sim, mandei msg a dizer q tinha posto a nossa foto. Ela autorizou e eu depois tiro :P

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    2. Nisso eu concordo ctg... Esse tipo de amor dura muito mais :)

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  5. Toda a gente me conhece por ter resposta pronta e costume deixar os outros sem resposta, ele uma vez deixou-me sem resposta e eu gostei! Mostrou que é de raciocínio rápido LOL. E eterno enquanto dura, podemos é ter a sorte de durar uma eternidade! :)

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    1. Foi uma boa atitude, sem dúvida! por acaso não me lembro de ter ficado sem resposta...É isso, sorte :P

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  6. Uma pessoa bronzeada, tb pode estar deprimida...ok?!29 de maio de 2012 às 10:45

    Ilustrativa?! euuu?! Já me chamaram mta coisa, mas ilustrativaaa?!?! olha que eu vou fazer queixinhas À JO!! Tás salvo pq fechas-te o comment em bom....se não, em nome da lua, castigava-te muahaha

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  7. Acho que é quando olhas para uma pessoa (e até pode ser alguém desconhecido) e além de um clik imediato, vem uma sensação de dor. Dor de perder algo que ainda nem se tem e que até podia ser a/o tal! Aaaaaa sei lá...se fosse fácil não haviam tantas separações. Fica atento, um dia tropeças nela :):)

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    1. Distraído como sou, o mais certo é tropeçar e seguir viagem :P

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  8. Quando todas as pequenas coisas que te irritam insuportavelmente numa pessoa de repente não importam assim tanto e até te fazem esboçar um sorriso, encontraste 'the special one' (e não estou a falar do Mourinho).

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  9. Isso da pessoa certa é complicado... Muitas vezes enganamo-nos, right?
    Enquanto durar, me fizer feliz.. será a pessoa certa.. Mas só no meu "fim de linha" é que poderei dizer que alguém foi a pessoa certa e a certa pessoa para mim! :)

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  10. "Para matar um grande amor"

    Muito se louvou a arte do encontro, mas poucos louvaram a arte do adeus. No entanto, não há gesto tão profundamente humano quanto uma despedida. É aquele momento em que renunciamos não apenas à pessoa amada, mas a nós mesmos, ao mundo, ao universo inteiro. O amor relativiza; a renúncia absolutiza. E não há sentimento mais absoluto do que a solidão em que somos lançados após o derradeiro abraço, o último e desesperado entrelaçar de mãos. Arrisco mesmo a dizer: só os amores verdadeiros se acabam. Os que sobrevivem, incrustados no hábito de se amar, podem durar uma vida inteira e podem até ser chamados de amor mas nunca foram ou serão um amor verdadeiro. Falta-lhes exactamente o Dom da finitude, abrupta e intempestiva. Qualidade só encontrável nos amores que infundem medo e temor de destruição. Não se vive o amor; sofre-se o amor. Sofre-se a ansiedade de não poder retê-lo, porque nossas cordas afectivas são muito frágeis para mantê-lo retido e domesticado como um animal de estimação. Ele é xucro e bravio e nos despedaça a cada embate e por fim se extingue e nos extingue com ele. Aponta numa única direção: o rompimento. Pois só conseguiremos suportá-lo se ocultarmos de nossos sentidos o objecto dessa desvairada paixão. Mas não se pense que esse é um gesto de covardia. O grande amor exige isso. O rompimento é sua parte complementar. Uma maneira astuciosa de suspender a tragédia, ditada pelo instinto de sobrevivência de cada um dos amantes. Morrer um pouco para se continuar vivendo. E poder usufruir daquele momento mágico, embebido de ternura, em que a voz falseia, as mãos se abandonam e cada qual vê o outro se afastar como se através de uma cortina líquida ou de um vitral embaçado.Há todo um imaginário sobre os adeuses e as separações, construído pela literatura e pelo cinema. O cenário pode ser uma estação de trem, um aeroporto (remember Casablanca), um entroncamento rodoviário. Pode ser uma praça ou uma praia deserta. Falésias ou ruínas de uma cidade perdida. Pode estar garoando ou nevando, mas vento é imprescindível. As nuvens devem revolutear no horizonte, como a sugerir a volubilidade do destino. Os cabelos da amada, longos e escuros, fustigam de leve seus lábios entreabertos. Há sutis crispações, um discreto arfar de seios. E os olhos, ah!, os olhos... A visão é o último e o mais frágil dos sentidos que ainda nos une ao que acabamos de perder.Uma grande dor, uma solidão cósmica, um imenso sentimento de desterro. Que se curam algum tempo depois com um amor vulgar, desses feitos para durar uma vida inteira..."


    Jamil Snege

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    1. Muita coisa certa aí nesse texto...:) Muita.

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    2. Na sequência do anterior que te enviei, eu como também não sei o que é, deixo-te outro texto...

      Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)"

      Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão alimesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. (...)

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    3. (...)
      Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amorcego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo? O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nas costas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
      O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não se percebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."

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  11. Isso simplesmente é daquelas coisas que não existe.

    Drª

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  12. sinceramente acho que o amor não têm assim tanto blablabla: achas a pessoa atraente e ela acha-te atraente. têm gostos em comum. estão numa boa fase da vida e juntam-se. basicamente é isso e sim, eu também sou romântica, mas temos de ser práticos! :) beijo

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  13. O click feito?
    Quando descobri que queria partilhar tudo o que se passava com ele e vice-versa.
    Quando me faz rir, quando me irrita, quando ele acorda antes de mim para deixar-me dormir mais 5 minutos.
    Quando passamos juntos por momentos adversos (que não vêm ao caso) e ainda assim estamos mais unidos que nunca.
    Quando descobri que o maior sonho da minha vida, deixou de ser importante porque não podia ser com ele.
    Quando um está na mó de baixo e o outro vai tentar lembrar-lhe as coisas boas de que é capaz.
    Quando ele me faz tirar fotos às mamas das outras na praia, só porque ele gosta de mamas.
    Quando ele diz que só gosta de ir de férias comigo e vice-versa.
    Quando não tentou alterar uma virgula em mim. (eu também não tentei alterar nada nele)

    e muito mais teria, mas não há pachorra de escrever.

    A propósito, nice blog!!! descobri-o agorinha e gostei!

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