sexta-feira, 5 de abril de 2013

Ir à Fava.

Na quarta-feira fui levar alguns ingredientes para a minha avó fazer favas. Não gosto de favas, excepto quando a minha avó faz. Não sei, mas comida da avó, é comida da avó (embora a da minha mãe dê abadas a muitos bons cozinheiros). Não sei, mas gosto das favas da avó.

Mas este post não é sobre os dotes culinários da minha avó, mas sim sobre os dotes humorísticos, que eu adoro concluir que a minha parvoíce é de família. Tal como as conversas de merda.

Eu, enquanto olhava para um armário com a porta aberta, que tentava fechar, mas a porta não segurava:
- Avó, esta porta nã fecha, tens de arranjar uma engenhoca para segurar isto.
- Oh, essa balhana já 'tá toda velha.
- Pois atão...as coisas vão ficando velhas, vão ficando mai laaaaaargas (sim, eu aqui já a estava a picar)
- Olha, ê cá atão vou ficando com o mê cu mais apertado. Agora nã cago quase nadinha. Parece que é às prestações.

A minha gargalhada foi monumental, como podem calcular. Não podia estar num timing mais acertado. Se ela soubesse ler, acreditava que ela tinha lido o blog, tendo em conta o que eu tinha publicado no dia anterior.

4 comentários:

  1. Eu tenho para mim que a parvoíce dos mais novos ajuda a soltar a dos mais velhos!! Eu vejo por mim...

    ...pelo menos, eu tinha ideia que isto era tudo gente séria até eu me tornar adulto e os começar a contagiar, por outro lado, eles se calhar já eram todos assim e viveram uma vida secreta até que eu "soubesse lidar com a parvoíce deles"!!

    ;)

    ResponderEliminar
  2. AHAHA

    Não tinha visto o outro comentário! loool

    A tua avó é engraçada! :P

    ResponderEliminar
  3. Fiquei super fã da senhora! Não há cá papas na lingua... só grandes constatações! Muito bom*

    ResponderEliminar
  4. Fiquei super fã da senhora! Não há cá papas na lingua... só grandes constatações! Muito bom*

    ResponderEliminar