terça-feira, 17 de abril de 2018

Como me fazer feliz?

Aliás, como ficar mais feliz. Aliás (de novo), como fazer essa grande proeza que é eu não sair à rua para estar na esplanada dos cafés? Super fácil: casas assim.

Aqui ficam algumas inspirações e não digam que vão daqui. Se todas as pessoas tivessem um bocadinho deste bom gosto que vos vou apresentar de seguida, o mundo seria melhor. Pelo menos, muito mais apresentável.
Aconselho também- uma vez que agora estou na área imobiliária - que olhem com olhos de ver, tirem notas e apliquem (mesmo numa versão low-cost) estas dicas se querem vender ou arrendar os vossos imóveis.

Garanto-vos que num terço do tempo têm negócio feito. Ou isso ou esvaziem a casa. Ainda assim, ponham os olhos nisto:








Obs:

Uma vez que eu sou muito stressado, informo que ao ver imagens como esta me transmitem paz. para mim, paz no mundo é isto. Isto e Goldens Retrievers.
Se alguma dia eu estiver quase a estrangular alguém (dia sim, dia sim acontece) é mostrarem me uma foto de Goldens. Sossego logo.

Isto é ou não das coisas mais lindas que há? Eu sabia que concordavam.

domingo, 15 de abril de 2018

Domingos de chuva a pessoa fica nostálgica.

E hoje fiquei mesmo.
E atenção: não confundir nostalgia com deprimência.
Hoje deu-me para o meu empreendedorismo-com-a-mania-das-pressas. O que é isto? Foi querer abrir um negócio e não esperar o tempo de vida necessário para ver se dava.
Quem me conhece sabe ao que me refiro, quem não me conhece fica agora a saber que em 2015 me cheguei à frente - com muito medo e muito receio- para abrir finalmente o meu próprio negócio depois de anos a ser chulado e/ou desempregado.



Consistiu em criar em Porto Côvo uma alternativa o mais saudável e caseira possível. Tudo inicialmente pensado para pegar e levar, daí o nome ser Papando& Andando.

Uma espécie de casa das sandes, mas também com quiches, bolos caseiros, passando pelos iogurtes com granola e fruta, sopas caseiras, saladas. Tudo com os ingredientes escolhidos pelo cliente.
Tudo com muita qualidade e muito barato, num estabelecimento com decoração clean, misturando aspectos modernos e tradicionalmente alentejanos.



Depois de muitas entrevistas de pessoas que queriam um trabalho de Verão mas com tempo para ir a festivais e fins de semana livres, lá consegui contratar a melhor funcionária que podia ter tido. Educada, apresentável, de aprendizagem rápida e surpreendentemente sarcástica. Ou seja, estava tudo a correr bem. O Verão foi óptimo, mas depois é só Porto Côvo a ser Porto Côvo e são dez meses parados.
A culpa não foi só da localização. Foi minha que quis limitar o meu público num sitio que já tem pouco público. Foi querer implementar coisas saudáveis num sitio onde se está tudo maioritariamente a cagar para isso. Foi achar que seria óptima ideia alugar um espaço que pertence à junta de freguesia. Foi pensar que ia conseguir mudar alguma coisa- para melhor num sitio de cabeças com palas inflexíveis. Foi querer vender saudável e barato para dessa forma chamar mais publico. Ora bem, não funcionou.
Se eu esperei dois anos para ver como corria? Não. Não queria ter dívidas.

Ainda assim foi um projecto pioneiro e muito giro que me arrependo zero de ter concretizado, mais não seja porque depois de fechar outros abriram e inspiraram-se bastaaaante no meu, foi só juntar um coisa diferente. Valha-nos isso, mas vai se a ver e ainda são capazes de dizer que eu imitei. Ahahahhahahah (rindo muito, muito).

Orgulho-me muito de ter sido a primeira pessoa a vender iogurtes com granola e fruta, bem como sandes de salmão em Porto Côvo. Só por isso já valeu a pena e fui muito feliz.

Beijo para a clientela que ainda acabei por ter e que eu sei que ainda têm muitas saudades das melhores sopas de Porto Côvo, dos brownies, triassants e bolo de alfarroba.

Obs: Se são super fãs de Porto Côvo e estão a pensar investir na aldeia, não o façam a não ser que tenham muito dinheiro ou se o espaço for vosso. Se forem só remediados, não arrisquem.
Beijos ;)