quarta-feira, 6 de março de 2019

Litoral Alentejano: sítios novos e giros a visitar.

Situada a 15 minutos da aldeia Porto Côvo está a cidade de Sines (que por acaso é o município a aldeia pertence). Conhecida principalmente pela sua industrialização e pelo Festival Músicas do Mundo tem nos últimos tempos começado a sentir alguma agitação no que respeita a comércio local. Não é fácil arriscar, mas há quem tenha confiado no bichinho empreendedor se esteja a chegar à frente.

No centro histórico da cidade, começou por impulsionar o restante comércio, o Bom Remédio - sobre o qual já tinha escrito aqui), que se encontra na parte de baixo do Hostel Origens (ver aqui), seguido de um dos melhores restaurantes italianos que já fui e mais recentemente um restaurante vegetariano, que se chama Veg&Tal - que ainda não conheço pessoalmente mas faço intenções disso para muito em breve.

Mas hoje queria apresentar-vos a mais nova abertura do centro histórico: a Mercearia Casas (podem carregar no link para visitar a página do facebook.

No que é que consiste este conceito? É um mix, portanto. Se é uma mercearia tradicional com produtos desde o detergente à batata frita? Não.
Aposta essencialmente no que é biológico. Ou seja, tem entre os seus mais variados produtos nacionais, uma garrafeira que incluí vinhos, gins, vinho do porto (não só mas também) de origem biológica. Quer isto dizer que podem beber que não vos vai dar ressaca. Bom saber, não é? Eu achei.

Neste pequeno espaço - que fica localizado na rua Serpa Pinto-  e por isso super cozy e familiar, a decoração é original: com uma cozinha a que os clientes têm acesso, bem como uma mesa comunitária a promover o convívio (o vinho também ajudará), tem características mais que suficientes para ser um espaço a visitar.

Encontrarão ainda desde geleias, chocolates, bolos, bolachas, tostas a temperos, óleo de côco, licores, que embalados também de uma forma catita poderão ser óptimas prendas/lembranças para oferecer nas festividades que se avizinham.

Ainda está em fase experimental (abriu no passado dia 2) portanto vá lá dar um salto, mais não seja só para beber um cafezinho.
Deixo-vos aqui algumas fotos para ilustrar o que disse anteriormente e para não serem apanhados completamente de surpresa.











segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Um dia normal na vida de uma pessoa trapalhona.

Se há pessoa que encalha, tropeça, faz entradas triunfais quando quer ser discreto...sou eu - e muitos de vocês de certeza. Entrar numa sala para entrevista de trabalho e pisar um cordão, tornar uma qualquer tarefa simples num bicho de sete cabeças, tal como não correr na passadeira do ginásio com medo de ir disparado contra a parede, são outros dons que possuo. Se bem que a parte da passadeira já foi superada.

Partilho com vocês uma coisa que me aconteceu este fim de semana, quando me lembrei às 21 horas, que precisava urgentemente para o dia seguinte de uma fotografia tipo passe. estava em Lisboa e não estava perto do metro, portanto, muito apressado pedi um Uber e fui para a estação de metro de Alvalade, porque aí me lembrava de ter visto uma maquineta dessas para desenrascar a coisa.

Chego lá e o preço de 4 fotos era 5€. Ponho  a mão no bolso e tinha 4.80€, faltavam-me 0.20€. Saí da estação e procurei um multibanco para levantar 10€. Voltei a descer para a estação e vejo depois (lá está...a pessoa não pode logo tomar atenção a tudo) que só aceita a quantia certa e não dá troco, tinha de pôr uma nota de 5 €. Lembrei-me de ligar à minha amiga Sara que mora perto, para me emprestar os 0.20€, lá fui eu a casa dela e voltei.

Sento-me, insiro 5€ em moedas e eis que...a máquina reconheceu apenas 3.70. E onde estava o botão para devolver moedas? Não havia. O botão cancelar? Também não. Número de apoio a cliente? Havia e liguei. Responderam-me que a máquina tinha bloqueado, que precisavam do meu IBAN para fazer devolução do dinheiro (que demora uma semana e qualquer coisa) e lá vou eu de novo para um multibanco fora da estação enquanto falo com a senhora ao telefone, para lhe dar o número da conta.

Não havia nada a fazer ali. Não dava para tirar fotografias e o tempo a passar. Pergunto entretanto onde tinham mais máquinas e ela responde que no Campo Grande. Eu como não tinha bilhete de metro perguntei se não havia nenhuma mais perto, ao que ela me sugere: "na estação de Roma há duas", verificando no sistema que ela dispunha. Assim, porque vou precisar de trocar os 10 €, dirijo-me aos guichês do metro e como sempre o staff super profissional diz que não tem nada  a ver com a máquina e que ali não se fazem pagamentos e logo, que não pode trocar notas. "mentira", disse eu à senhora porque já ali comprei bilhetes e têm um terminal multibanco para pagamentos.
Segui a minha vida e fui ao McDonald's pedir um café para trocar a nota.

Posto isto, lá vou eu a correr, entro do lado norte da estação e nada. Pensei: estão as duas no lado Sul (aquele lado do FrutAlmeidas). saio da estação mais uma vez (porque não tinha bilhete) e vou lançado e suado e lixado da vida para a outra entrada. Chego lá e lá estão elas. MENTIRA!!! Também não havia, true story! Já  a bufar por todos os lados, acabo por comprar um bilhete de metro e fui para o Campo Grande, onde finalmente consegui tirar essa linda "plingrafria" tipo passe, cujo resultado foi esta cara de: isto não me aconteceu tudo para sair assim:

Bem vesgo ou quê? LOL







segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bestas, Animais e Ofendidas.


Não sei muito bem o que se passa hoje em dia. Evoluímos tanto para umas coisas, mas para outras... Valha-me Nossa Senhora dos Labregos!


Hoje em dia uma grande parte da população de um país desenvolvido tem, por exemplo, internet e com aparecimento desta é incontestável a facilidade que temos à informação em tempo real. É aproveitada por muitos para coisas boas, mas tem um grande senão: essa mesma facilidade mal aplicada.

Exemplo dessa má aplicação assistimos nós diariamente no facebook, essa plataforma inicialmente criada para encontrar e reencontrar amigos, mas que rapidamente resvalou ao longo dos anos para um muro das lamentações virtual featuring depósito fácil de ofensas. Ou tal como diz o Guilherme do Por Falar Noutra Coisa: "virgens ofendidas 2.0".

Qualquer assunto da nossa actualidade, não importa o teor, conduz sempre a uma carrada de comentários estúpidos de quem não concorda com o que foi exposto.
E neste momento, perguntam vocês (ou então não): qual dos assuntos mais te enerva actualmente?

Pois bem, tem a ver com os animais, nomeadamente cães. Qualquer notícia que surja sobre abandono, salvamentos ou afins tem de imediato alguém que bolsa um: "mas dos velhos não cuidam vocês!" ou o também estúpido, "doentes: um animal é um animal" ou ainda um desregulado "não se pode comparar um animal com uma pessoa". Meus amores que acham isto, ler estes comentários só nos dá certezas que sim, que vale a pena salvá-los, amá-los e tratá-los como a vocês nunca trataríamos. Percebem, suas abéculas?

A vocês que regurgitam este tipo de comentários, tenho uma informação para vos dar: se estivessem a morrer queimados e eu tivesse um balde de água, eu bebia-o.

E desde quando há incompatibilidade em ajudar as duas situações? Burros d'um cabrão.

E lá há olhares mais bonitos do que estes? 
Obs: este foi o amor da minha vida, o Tarik, que me fez isto que podem ler aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ser fit e comer no Alentejo.

É quase impossível uma pessoa pensar em ser fit no Alentejo. Ele há o pão, ele há os queijos, os enchidos e toda a uma cozinha- quer seja no litoral ou no interior- que não nos permite, regra geral, fazer isso. No meu caso é claramente o pão que não me deixa ser fit (sim, ele chama por miiiimm!).

No entanto, se estiverem na #operaçãobikini2019 e morarem no litoral alentejano ou estiverem cá de férias, podem sempre dirigir-se a este local que vos vou apresentar: o Ginger Café, em Vila Nova de Santo André- até rima e não só, é tudo uma delícia, tudo com ingredientes do bem, sem açucares e sem essas coisas todas que nos queremos livrar rapidamente e também a longo prazo, tal como plásticos (que não existem no local) e com matéria-prima vinda de produtores locais.

Além do espaço físico ser super agradável, clean em que tudo remete para a saúde e bem estar, também podem ficar descansados que o atendimento é super simpático.

Podem ficar com uma ideia do espaço com estas fotos: 

 



Desde panquecas, a banana breads, brownies passando por torradas em pão "do bem" ou até o iogurte com granola (caseira e divinal, por sinal) e fruta, há toda uma panóplia de comida que vos permite manter a linha. Mas não façam como eu, que com a ideia do saudável, comi 6 "ferreros rocher, porque era do bem- assim não funciona.

Trouxeram também para o Alentejo, aliás, implementaram o conceito de brunch (que pelo menos que eu saiba, não abunda por estes lados), que consiste em breakfast+ lunch, que basicamente é aquele pequeno-almoço tardio, em que podemos enfardar bastante, mas que não é nem pequeno almoço, nem almoço, e ficamos muuuuito satisfeitos.
Nota: só há este conceito ao domingo.

Ora aqui mais umas fotos para ilustrar a coisa:


Brunch, que vai variando semanalmente


sobremesas sem açúcar e sem farinhas

O tal banana bread com mascarponne


Ao almoço apresentam sempre opções saudáveis, normalmente uma vegetariana e outra com proteína animal. Podem optar por menu que inclui sopa+ prato+ sumo do dia+ sobremesa+ café e sairão de lá com certeza satisfeitos. Se eu saio, vocês também, Confiem.

Prato vegetariano
Sim, há hamburgers.


Eu, enfardando que nem uma besta.

E sabem que mais? Vejam a página do facebook deles, ou instagram e dêem uma olhada nas fotos e informações que lá estão, nada melhor do que isso. 

Obs: Até a casa de banho é bonita.

















terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Auto-estima: essa bitch e essa amiga.

Bem, daqui a pouco há um ano que não escrevia aqui - não sei como o mundo não parou de girar por causa disso- mas agora estava a trocar umas frases com uma amiga digital, a Mia (moças, se não conhecerem vão aqui ao blog dela) e pensei: isto é mesmo um tema que dá pano para mangas, vou reactivar o blog assim como quem não quer a coisa - apesar de não ser uma reactivação vitalícia.

Tem a ver com aquele desafio agora nas redes socias, o #10yearchallenge em que me lembrei do assunto: auto-estima, que é como um fio condutor de quase tudo na nossa vida. Parece exagerado? Se calhar até é, mas se não, vejamos: quem a não tem bem trabalhada não é feliz em nada. Por outro lado, quem tem auto-estima é claramente uma pessoa bem resolvida. Atenção: não estou a falar de casos em que há uma avaliação introspectiva que em nada corresponde à realidade. Deixamos esses casos para depois, vamos imaginar as pessoas "normais".

Mas a vida muda mesmo quando nos sentimos bem connosco. parece uma frase "clichê" e não sei quê, mas é a mais pura das verdades. E olhem que quem vos fala é um ex-sem-auto-estima. mas a partir do momento em que a têm, meus amigos: é difícil alguém a derrubar. Seja em amizades, seja em relacionamentos amorosos ou até em contexto laboral, a pessoa ao gostar de si sente-se mais confiante em tudo- o que não é necessariamente andar a fazer peito em qualquer destas áreas  anteriormente citadas.

Assim sendo, quando há falta dela, há falta de tudo. A pessoa não quer sequer envolver-se com ninguém, o trabalho não é feito com entusiasmo, os relacionamentos interpessoais passam a aborrecer, a vida torna-se pouco motivante.

Há quem pense que isto é problema exclusivo de pessoas "feias", pessoas que "segundo o padrão" (qual padrão, pá, deixem-se de merdas) e que as pessoas consideradas fisicamente atraentes não têm este tipo de problema. Aliás, há até casos em que as pessoas consideradas menos bonitas fazem bullying às mais apresentáveis porque " não tem razão para isso".

Claro que tem, querid@s. A auto-estima está intrinsecamente ligada à  vossa vida até aqui. à educação que tiveram, com quem se deram, que professores tiveram: TUDO. Todo esse background é que constrói isso e juntamente claro, com a vossa mente, que dependendo do quão são influenciáveis, vos vai construir. bem, reli agora o que escrevi e quase não percebi nada, tive de ler muito de-va-gar e fazer apontamentos.

Toda esta psicologia barata para com isto dizer que, é transversal a feios e bonitos e devia ser moderada em toda a gente. Não tem necessariamente que ver com o aspecto físico. Melhoraria consideravelmente a qualidade de vida.

Obviamente que se forem umas pessoas nojentas, más, injustas e filhas da fruta  e com o ego lá em cima, é só parvo. Mas diz que há muito.

Há 10 anos não tinha auto-estima- Hoje tenho.