quarta-feira, 6 de março de 2019

Litoral Alentejano: sítios novos e giros a visitar.

Situada a 15 minutos da aldeia Porto Côvo está a cidade de Sines (que por acaso é o município a aldeia pertence). Conhecida principalmente pela sua industrialização e pelo Festival Músicas do Mundo tem nos últimos tempos começado a sentir alguma agitação no que respeita a comércio local. Não é fácil arriscar, mas há quem tenha confiado no bichinho empreendedor se esteja a chegar à frente.

No centro histórico da cidade, começou por impulsionar o restante comércio, o Bom Remédio - sobre o qual já tinha escrito aqui), que se encontra na parte de baixo do Hostel Origens (ver aqui), seguido de um dos melhores restaurantes italianos que já fui e mais recentemente um restaurante vegetariano, que se chama Veg&Tal - que ainda não conheço pessoalmente mas faço intenções disso para muito em breve.

Mas hoje queria apresentar-vos a mais nova abertura do centro histórico: a Mercearia Casas (podem carregar no link para visitar a página do facebook.

No que é que consiste este conceito? É um mix, portanto. Se é uma mercearia tradicional com produtos desde o detergente à batata frita? Não.
Aposta essencialmente no que é biológico. Ou seja, tem entre os seus mais variados produtos nacionais, uma garrafeira que incluí vinhos, gins, vinho do porto (não só mas também) de origem biológica. Quer isto dizer que podem beber que não vos vai dar ressaca. Bom saber, não é? Eu achei.

Neste pequeno espaço - que fica localizado na rua Serpa Pinto-  e por isso super cozy e familiar, a decoração é original: com uma cozinha a que os clientes têm acesso, bem como uma mesa comunitária a promover o convívio (o vinho também ajudará), tem características mais que suficientes para ser um espaço a visitar.

Encontrarão ainda desde geleias, chocolates, bolos, bolachas, tostas a temperos, óleo de côco, licores, que embalados também de uma forma catita poderão ser óptimas prendas/lembranças para oferecer nas festividades que se avizinham.

Ainda está em fase experimental (abriu no passado dia 2) portanto vá lá dar um salto, mais não seja só para beber um cafezinho.
Deixo-vos aqui algumas fotos para ilustrar o que disse anteriormente e para não serem apanhados completamente de surpresa.











segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Um dia normal na vida de uma pessoa trapalhona.

Se há pessoa que encalha, tropeça, faz entradas triunfais quando quer ser discreto...sou eu - e muitos de vocês de certeza. Entrar numa sala para entrevista de trabalho e pisar um cordão, tornar uma qualquer tarefa simples num bicho de sete cabeças, tal como não correr na passadeira do ginásio com medo de ir disparado contra a parede, são outros dons que possuo. Se bem que a parte da passadeira já foi superada.

Partilho com vocês uma coisa que me aconteceu este fim de semana, quando me lembrei às 21 horas, que precisava urgentemente para o dia seguinte de uma fotografia tipo passe. estava em Lisboa e não estava perto do metro, portanto, muito apressado pedi um Uber e fui para a estação de metro de Alvalade, porque aí me lembrava de ter visto uma maquineta dessas para desenrascar a coisa.

Chego lá e o preço de 4 fotos era 5€. Ponho  a mão no bolso e tinha 4.80€, faltavam-me 0.20€. Saí da estação e procurei um multibanco para levantar 10€. Voltei a descer para a estação e vejo depois (lá está...a pessoa não pode logo tomar atenção a tudo) que só aceita a quantia certa e não dá troco, tinha de pôr uma nota de 5 €. Lembrei-me de ligar à minha amiga Sara que mora perto, para me emprestar os 0.20€, lá fui eu a casa dela e voltei.

Sento-me, insiro 5€ em moedas e eis que...a máquina reconheceu apenas 3.70. E onde estava o botão para devolver moedas? Não havia. O botão cancelar? Também não. Número de apoio a cliente? Havia e liguei. Responderam-me que a máquina tinha bloqueado, que precisavam do meu IBAN para fazer devolução do dinheiro (que demora uma semana e qualquer coisa) e lá vou eu de novo para um multibanco fora da estação enquanto falo com a senhora ao telefone, para lhe dar o número da conta.

Não havia nada a fazer ali. Não dava para tirar fotografias e o tempo a passar. Pergunto entretanto onde tinham mais máquinas e ela responde que no Campo Grande. Eu como não tinha bilhete de metro perguntei se não havia nenhuma mais perto, ao que ela me sugere: "na estação de Roma há duas", verificando no sistema que ela dispunha. Assim, porque vou precisar de trocar os 10 €, dirijo-me aos guichês do metro e como sempre o staff super profissional diz que não tem nada  a ver com a máquina e que ali não se fazem pagamentos e logo, que não pode trocar notas. "mentira", disse eu à senhora porque já ali comprei bilhetes e têm um terminal multibanco para pagamentos.
Segui a minha vida e fui ao McDonald's pedir um café para trocar a nota.

Posto isto, lá vou eu a correr, entro do lado norte da estação e nada. Pensei: estão as duas no lado Sul (aquele lado do FrutAlmeidas). saio da estação mais uma vez (porque não tinha bilhete) e vou lançado e suado e lixado da vida para a outra entrada. Chego lá e lá estão elas. MENTIRA!!! Também não havia, true story! Já  a bufar por todos os lados, acabo por comprar um bilhete de metro e fui para o Campo Grande, onde finalmente consegui tirar essa linda "plingrafria" tipo passe, cujo resultado foi esta cara de: isto não me aconteceu tudo para sair assim:

Bem vesgo ou quê? LOL







segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bestas, Animais e Ofendidas.


Não sei muito bem o que se passa hoje em dia. Evoluímos tanto para umas coisas, mas para outras... Valha-me Nossa Senhora dos Labregos!


Hoje em dia uma grande parte da população de um país desenvolvido tem, por exemplo, internet e com aparecimento desta é incontestável a facilidade que temos à informação em tempo real. É aproveitada por muitos para coisas boas, mas tem um grande senão: essa mesma facilidade mal aplicada.

Exemplo dessa má aplicação assistimos nós diariamente no facebook, essa plataforma inicialmente criada para encontrar e reencontrar amigos, mas que rapidamente resvalou ao longo dos anos para um muro das lamentações virtual featuring depósito fácil de ofensas. Ou tal como diz o Guilherme do Por Falar Noutra Coisa: "virgens ofendidas 2.0".

Qualquer assunto da nossa actualidade, não importa o teor, conduz sempre a uma carrada de comentários estúpidos de quem não concorda com o que foi exposto.
E neste momento, perguntam vocês (ou então não): qual dos assuntos mais te enerva actualmente?

Pois bem, tem a ver com os animais, nomeadamente cães. Qualquer notícia que surja sobre abandono, salvamentos ou afins tem de imediato alguém que bolsa um: "mas dos velhos não cuidam vocês!" ou o também estúpido, "doentes: um animal é um animal" ou ainda um desregulado "não se pode comparar um animal com uma pessoa". Meus amores que acham isto, ler estes comentários só nos dá certezas que sim, que vale a pena salvá-los, amá-los e tratá-los como a vocês nunca trataríamos. Percebem, suas abéculas?

A vocês que regurgitam este tipo de comentários, tenho uma informação para vos dar: se estivessem a morrer queimados e eu tivesse um balde de água, eu bebia-o.

E desde quando há incompatibilidade em ajudar as duas situações? Burros d'um cabrão.

E lá há olhares mais bonitos do que estes? 
Obs: este foi o amor da minha vida, o Tarik, que me fez isto que podem ler aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ser fit e comer no Alentejo.

É quase impossível uma pessoa pensar em ser fit no Alentejo. Ele há o pão, ele há os queijos, os enchidos e toda a uma cozinha- quer seja no litoral ou no interior- que não nos permite, regra geral, fazer isso. No meu caso é claramente o pão que não me deixa ser fit (sim, ele chama por miiiimm!).

No entanto, se estiverem na #operaçãobikini2019 e morarem no litoral alentejano ou estiverem cá de férias, podem sempre dirigir-se a este local que vos vou apresentar: o Ginger Café, em Vila Nova de Santo André- até rima e não só, é tudo uma delícia, tudo com ingredientes do bem, sem açucares e sem essas coisas todas que nos queremos livrar rapidamente e também a longo prazo, tal como plásticos (que não existem no local) e com matéria-prima vinda de produtores locais.

Além do espaço físico ser super agradável, clean em que tudo remete para a saúde e bem estar, também podem ficar descansados que o atendimento é super simpático.

Podem ficar com uma ideia do espaço com estas fotos: 

 



Desde panquecas, a banana breads, brownies passando por torradas em pão "do bem" ou até o iogurte com granola (caseira e divinal, por sinal) e fruta, há toda uma panóplia de comida que vos permite manter a linha. Mas não façam como eu, que com a ideia do saudável, comi 6 "ferreros rocher, porque era do bem- assim não funciona.

Trouxeram também para o Alentejo, aliás, implementaram o conceito de brunch (que pelo menos que eu saiba, não abunda por estes lados), que consiste em breakfast+ lunch, que basicamente é aquele pequeno-almoço tardio, em que podemos enfardar bastante, mas que não é nem pequeno almoço, nem almoço, e ficamos muuuuito satisfeitos.
Nota: só há este conceito ao domingo.

Ora aqui mais umas fotos para ilustrar a coisa:


Brunch, que vai variando semanalmente


sobremesas sem açúcar e sem farinhas

O tal banana bread com mascarponne


Ao almoço apresentam sempre opções saudáveis, normalmente uma vegetariana e outra com proteína animal. Podem optar por menu que inclui sopa+ prato+ sumo do dia+ sobremesa+ café e sairão de lá com certeza satisfeitos. Se eu saio, vocês também, Confiem.

Prato vegetariano
Sim, há hamburgers.


Eu, enfardando que nem uma besta.

E sabem que mais? Vejam a página do facebook deles, ou instagram e dêem uma olhada nas fotos e informações que lá estão, nada melhor do que isso. 

Obs: Até a casa de banho é bonita.

















terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Auto-estima: essa bitch e essa amiga.

Bem, daqui a pouco há um ano que não escrevia aqui - não sei como o mundo não parou de girar por causa disso- mas agora estava a trocar umas frases com uma amiga digital, a Mia (moças, se não conhecerem vão aqui ao blog dela) e pensei: isto é mesmo um tema que dá pano para mangas, vou reactivar o blog assim como quem não quer a coisa - apesar de não ser uma reactivação vitalícia.

Tem a ver com aquele desafio agora nas redes socias, o #10yearchallenge em que me lembrei do assunto: auto-estima, que é como um fio condutor de quase tudo na nossa vida. Parece exagerado? Se calhar até é, mas se não, vejamos: quem a não tem bem trabalhada não é feliz em nada. Por outro lado, quem tem auto-estima é claramente uma pessoa bem resolvida. Atenção: não estou a falar de casos em que há uma avaliação introspectiva que em nada corresponde à realidade. Deixamos esses casos para depois, vamos imaginar as pessoas "normais".

Mas a vida muda mesmo quando nos sentimos bem connosco. parece uma frase "clichê" e não sei quê, mas é a mais pura das verdades. E olhem que quem vos fala é um ex-sem-auto-estima. mas a partir do momento em que a têm, meus amigos: é difícil alguém a derrubar. Seja em amizades, seja em relacionamentos amorosos ou até em contexto laboral, a pessoa ao gostar de si sente-se mais confiante em tudo- o que não é necessariamente andar a fazer peito em qualquer destas áreas  anteriormente citadas.

Assim sendo, quando há falta dela, há falta de tudo. A pessoa não quer sequer envolver-se com ninguém, o trabalho não é feito com entusiasmo, os relacionamentos interpessoais passam a aborrecer, a vida torna-se pouco motivante.

Há quem pense que isto é problema exclusivo de pessoas "feias", pessoas que "segundo o padrão" (qual padrão, pá, deixem-se de merdas) e que as pessoas consideradas fisicamente atraentes não têm este tipo de problema. Aliás, há até casos em que as pessoas consideradas menos bonitas fazem bullying às mais apresentáveis porque " não tem razão para isso".

Claro que tem, querid@s. A auto-estima está intrinsecamente ligada à  vossa vida até aqui. à educação que tiveram, com quem se deram, que professores tiveram: TUDO. Todo esse background é que constrói isso e juntamente claro, com a vossa mente, que dependendo do quão são influenciáveis, vos vai construir. bem, reli agora o que escrevi e quase não percebi nada, tive de ler muito de-va-gar e fazer apontamentos.

Toda esta psicologia barata para com isto dizer que, é transversal a feios e bonitos e devia ser moderada em toda a gente. Não tem necessariamente que ver com o aspecto físico. Melhoraria consideravelmente a qualidade de vida.

Obviamente que se forem umas pessoas nojentas, más, injustas e filhas da fruta  e com o ego lá em cima, é só parvo. Mas diz que há muito.

Há 10 anos não tinha auto-estima- Hoje tenho.




segunda-feira, 11 de junho de 2018

Snacks Saudáveis na Costa Alentejana.

Como é óbvio estamos a ter uma benesse este ano em relação à #operaçãobikini2018. Se já tivesse estado um calor brutal como é normal em Junho, já tínhamos espalhado na cara das pessoas que falhámos redondamente nessa missão. Outra vez. Mas sendo assim, ainda temos uns dias.

E como qualquer pessoa que acha que pode adiar eternamente esta acção, cá ando pela milésima terceira vez a ser fit.
Desta é que é - até à próxima.
Mas enquanto acredito que é realmente desta procuro activamente sítios onde se possa comer algo saudável sem ser um rissol ou uma chamuça (nada contra, mas agora não vai dar).

O conceito do saudável, ou mais-saudável ou ligeiramente-mais-saudável vem muuuuito lentamenteeeee chegando aqui ao Alentejo.
Contudo, não abunda.
Portanto aqui fica uma dica excelente dedicada a vocês que vêm para cá de férias, para aqueles snacks da tarde em alternativa a uma tosta mista suculenta a verter queijo por todos os lados: vão até à Praia Grande de Porto Côvo e do outro lado da estrada, no meu quiosque preferido- O Oceanus- e peçam o crumble de maçã com iogurte. Ou se já estiverem na fase " para 2019 é que é" podem pedir o mesmo crumble, mas com chantilly.

Tem todos os ingredientes saudáveis e sem adição de açúcar. Só tem mel e canela por cima.

Ma-ra-vi-lho-so!
(e só 2€)










quinta-feira, 24 de maio de 2018

O meu Restaurante Italiano favorito na Costa Alentejana.

Quem é que não gosta de comida italiana? Eu não conheço ninguém.
No máximo conheço pessoas que estão a evitar comer massa porque estão na #operaçãobikini2018.

Mas o que interessa mesmo saber agora que estamos quase na hora de almoço? Que há um restaurante italiano em Sines que abriu há poucas semanas e que facilmente classifico como um dos melhores restaurantes italianos que já frequentei (na verdade nem foram assim tantos, foram mais pizzarias).
Bem, mas que maravilha mesmo, mas também não tem como não ser: o cozinheiro é italiano,a matéria prima é fresquíssima, a confecção é à nossa frente, o atendimento é extremamente simpático, o ambiente acolhedor...tudo cria uma harmonia perfeita.

Fica (tal como o bolo de chocolate que falei no post anterior) em Sines, na Rua Cândido dos Reis (aquela que desce do Centro de Artes para o Bom Remédio), ali na primeira esquina à direita e chama-se Cantinho Italiano.

Tem pratos do dia, actualizados diariamente na página de facebook e atenção: não tem pizzas. Mas isso não interessa nada quando há ytortellinis de quijo e espinafres, risottos de gorgonzola e noz, de cogumelos, de beterraba, lasanhas de abóbora, pastas com salmão e vodka, além dos spaguettis e lasanhas que fazem parte do menu fixo.

Não esquecer que têm sempre a opção vegetariana.

Para beber? Vinhos italianos e sumos naturais. O único senão? o espaço é pequeno para a quantidade de clientes que certamente vai ter (são 12 lugares).

Com fome? Aqui ficam umas fotos para abrir o apetite ainda mais.


Bruschetta de tomate e manjericão.

Tortellini

Outro tortellini

Risotto


Siate benvenuti e buon appetito!!

terça-feira, 22 de maio de 2018

O Melhor Bolo de Cenoura com Cobertura de Chocolate.

Confirmo, seus gulosos d'um raio: depois de uma pesquisa super exaustiva e sacrificante a comer bolos de cenoura com cobertura de chocolate por todo o país (ou metade,vá), elegi facilmente o melhor bolo da Costa Alentejana.

Arrisco mesmo a dizer que é capaz de abranger todo o Alentejo, Algarve e quiçá até Sines.
É mesmo nessa cidade que está o vencedor deste estudo, localizado na Rua Gago Goutinho, nº5A, que é como quem diz (para quem conhece, ali perto do Bar nº6 ), de seu nome Petiscos da Vila.

Um sítio com dois anos de existência, com um atendimento e preços super simpáticos...e lá está COM O MELHOR BOLO DE CENOURA QUE COMI NOS ÚLTIMOS ANOS!

E atenção que a minha Mãe é quem melhores bolos faz, excepto neste caso (desculpa, Mãe, mas já tinhamos falado sobre isto).

Imaginem: textura perfeita, altura do bolo ideal, cobertura divinal nas proporções exactas.
Já imaginaram?
É assim:


Obs:
Atenção que não há todos os dias.
Depois não digam que eu não sou vosso amigo.

terça-feira, 17 de abril de 2018

Como me fazer feliz?

Aliás, como ficar mais feliz. Aliás (de novo), como fazer essa grande proeza que é eu não sair à rua para estar na esplanada dos cafés? Super fácil: casas assim.

Aqui ficam algumas inspirações e não digam que vão daqui. Se todas as pessoas tivessem um bocadinho deste bom gosto que vos vou apresentar de seguida, o mundo seria melhor. Pelo menos, muito mais apresentável.
Aconselho também- uma vez que agora estou na área imobiliária - que olhem com olhos de ver, tirem notas e apliquem (mesmo numa versão low-cost) estas dicas se querem vender ou arrendar os vossos imóveis.

Garanto-vos que num terço do tempo têm negócio feito. Ou isso ou esvaziem a casa. Ainda assim, ponham os olhos nisto:








Obs:

Uma vez que eu sou muito stressado, informo que ao ver imagens como esta me transmitem paz. para mim, paz no mundo é isto. Isto e Goldens Retrievers.
Se alguma dia eu estiver quase a estrangular alguém (dia sim, dia sim acontece) é mostrarem me uma foto de Goldens. Sossego logo.

Isto é ou não das coisas mais lindas que há? Eu sabia que concordavam.

domingo, 15 de abril de 2018

Domingos de chuva a pessoa fica nostálgica.

E hoje fiquei mesmo.
E atenção: não confundir nostalgia com deprimência.
Hoje deu-me para o meu empreendedorismo-com-a-mania-das-pressas. O que é isto? Foi querer abrir um negócio e não esperar o tempo de vida necessário para ver se dava.
Quem me conhece sabe ao que me refiro, quem não me conhece fica agora a saber que em 2015 me cheguei à frente - com muito medo e muito receio- para abrir finalmente o meu próprio negócio depois de anos a ser chulado e/ou desempregado.



Consistiu em criar em Porto Côvo uma alternativa o mais saudável e caseira possível. Tudo inicialmente pensado para pegar e levar, daí o nome ser Papando& Andando.

Uma espécie de casa das sandes, mas também com quiches, bolos caseiros, passando pelos iogurtes com granola e fruta, sopas caseiras, saladas. Tudo com os ingredientes escolhidos pelo cliente.
Tudo com muita qualidade e muito barato, num estabelecimento com decoração clean, misturando aspectos modernos e tradicionalmente alentejanos.



Depois de muitas entrevistas de pessoas que queriam um trabalho de Verão mas com tempo para ir a festivais e fins de semana livres, lá consegui contratar a melhor funcionária que podia ter tido. Educada, apresentável, de aprendizagem rápida e surpreendentemente sarcástica. Ou seja, estava tudo a correr bem. O Verão foi óptimo, mas depois é só Porto Côvo a ser Porto Côvo e são dez meses parados.
A culpa não foi só da localização. Foi minha que quis limitar o meu público num sitio que já tem pouco público. Foi querer implementar coisas saudáveis num sitio onde se está tudo maioritariamente a cagar para isso. Foi achar que seria óptima ideia alugar um espaço que pertence à junta de freguesia. Foi pensar que ia conseguir mudar alguma coisa- para melhor num sitio de cabeças com palas inflexíveis. Foi querer vender saudável e barato para dessa forma chamar mais publico. Ora bem, não funcionou.
Se eu esperei dois anos para ver como corria? Não. Não queria ter dívidas.

Ainda assim foi um projecto pioneiro e muito giro que me arrependo zero de ter concretizado, mais não seja porque depois de fechar outros abriram e inspiraram-se bastaaaante no meu, foi só juntar um coisa diferente. Valha-nos isso, mas vai se a ver e ainda são capazes de dizer que eu imitei. Ahahahhahahah (rindo muito, muito).

Orgulho-me muito de ter sido a primeira pessoa a vender iogurtes com granola e fruta, bem como sandes de salmão em Porto Côvo. Só por isso já valeu a pena e fui muito feliz.

Beijo para a clientela que ainda acabei por ter e que eu sei que ainda têm muitas saudades das melhores sopas de Porto Côvo, dos brownies, triassants e bolo de alfarroba.

Obs: Se são super fãs de Porto Côvo e estão a pensar investir na aldeia, não o façam a não ser que tenham muito dinheiro ou se o espaço for vosso. Se forem só remediados, não arrisquem.
Beijos ;)

quarta-feira, 28 de março de 2018

Receitas para Tótós: Ervilhas com Ovos Escalfados


É das minhas receitas favoritas de sempre e para sempre. E acredito que vocês também delirem com este prato, principalmente se for a vossa mãe ou avó a fazer.

Ora, como a pessoa se torna uma espécie de adulto e nem sempre a mãe está disponível, vai adaptando umas coisas e partilho com vocês esta receita que costuma correr bem.

Para uma tachada como deve ser, tipo 3 ou 4 refeições (vá, 3 bem servidonas):

Ingredientes:



  • 2 colheres de sopa de azeite
  • 3 cebolas
  • 1 cabeça de alhos
  • 1 pimento vermelho
  • 250 gr de bacon aos cubos
  • 4/5 rodelas de linguiça
  • 2 embalagens de ervilhas congeladas
  • 2 embalagens de tomate pelado
  • 4 ovos
  • água
  • sal
  • pimenta

Pre-pa-ra:

Fazer um refogado com a cebola às rodelas, os alhos picados (ou não) e juntar o pimento, o bacon e as rodelas de linguiça de seguida. Quando a cebola estiver alourada e os enchidos tostados, juntar as embalagens de ervilhas, as de tomate pelado, um pouco de água se necessário, sal e pimenta a gosto.

Deixar cozinhar uns 15 minutos em lume brando, mexendo de vez em quando com algum cuidado para não esborrachar as ervilhas todas e ficarem com creme de ervilhas nos entretantos.

Quando estiver toda esta parte pronta juntem os ovos.
Eu parto sempre para dentro de uma tigela para depois os colocar em cima do preparado de ervilhas.
Para quem não sabe escalfar ovos e acha que é super complicado, consiste em deitar lentamente os ovos em cima do preparado- que convém ter algum caldo- e deixar cozinhar. ou seja, ponham a tampa no tacho. Tentem não deitar uns junto aos outros senão ficam com um ovão.

Eu costumo apagar o fogão e deixar a cozinhar com a tampa uns 5 minutos. Mas podem optar por 3 minutos e - segundo dizem- fica no ponto.

Bom apetite e vão fazer uma corridinha a seguir, apesar de ser paleo.



domingo, 18 de março de 2018

Sabem o que é mesmo, mesmo porreiro?

As canções do Tozé Brito. Ai porra, isso é quando se pergunta: "o que é mesmo bonito?"
Super engraçada esta introdução não foi? Eu era para estar a rebolar no chão de tanta graça, mas não vai dar porque eu já tenho coisas combinadas.

Posto isto, e voltando agora para coisas mais interessantes.. perguntam vocês: "Oh Nunes, o que fizeste este fim de semana? Alguma coisa de jeito?"

Não. Nem vocês querem saber, nem eu fiz nada de jeito. Também não apanhei molha nenhuma. Por outro lado, tenho um potencial de diabético que ainda me está a causar refluxo. Não sei o que se passou, até me acho relativamente saudável, mas este fim de semana foi onde descobri - e citando a minha amiga Joana-  a minha alma (de) gord@. E bêbado.

Desde petit-gâteaux cheios de chantily, a crepes com gelado, a pão com manteiga, a doses industriais de carne (eu não comia carne até há pouco tempo) em casa, passando por vinhaça branca  (no Restaurante Cantinho em Sines- onde há a melhor lasanha de bacalhau com espinafres, just sayin'). Não sei o que me deu.

Mas sei que me vai dar uma vontade enorme de vomitar e desejar muito que não tivesse comido nada disto, até porque....o perfil da minha barriga me lembrou que estamos em março e em abril já se vai para a praia e gostava que fosse este ano que em que eu seria realmente gostoso. Mas a única maneira que eu estou a ver de me tornar gostoso será com chantily em cima. Ou Nutella.

Blá, blá, blá para chegar ao que foi realmente gostoso: aquele almoço de amigos que são mesmo amigos em que a conclusão de tudo o que dizemos é: porra, não mudas nada. Dito a todos. Tudo igual  ao que sempre foi e que sabemos com o que podemos contar. Sem surpresas. Gozando todos uns com os outros sem ninguém se sentir ofendido. Aquelas pessoas que sabem todos os nossos defeitos e gozam sobre isso na tua cara. Nunca nas costas.

Isto é que é porreiro. Juntando isto a sobremesas e comidas divinais, não há como não engordar.



(Portanto nada de combinarem outro almoço tão cedo!! E de não me fazerem lembretes para eu responder aos eventos! )

segunda-feira, 12 de março de 2018

Fins de Semana Alentejanos.

Os meus resumem-se a comer pão.
Com manteiga, sem manteiga, com azeite, alho e oregãos, com o que for. Em torradas ou em tibornas. Em tostas ou até duro.

Era assim. Era o que queria dizer, eraaaaa. Porque eu agora tenho um desafio que é: não comer pão. E adivinhem: não estou a ser bem sucedido.

Foi só um aparte. Este post é sobre o meu fim de semana, como se na verdade interessasse a alguém. Eu por acaso até gosto/ invejo alguns fins de semanas de pessoas que sigo, é um guilty pleasure...nada a fazer.

Se tivesse em Lisboa tinha ido ao Lisbon Dance Festival. Assim, morando na aldeia não fui. E o que é ponderável quando se vai à cidade a um evento?

- gásoleo para 400 km
- portagens para esses mesmos kilómetros
- lugar e parquimetro do veiculo
- refeições diárias
- preço dos bilhetes
- consumos nesses eventos
- previsões metereológicas (que foram graves, já a situação real nem por isso)
- pedir alojamento a amigos.
- taxis/ubers/cabifys

Depois disto é fazer contas, subtrair ao que se ganha por mês e chorar. Ou optar por ir e chorar o resto do mês.

A alternativa foi então ir ver o mar de Porto Côvo com a "tempestade" Felix:


  

A Avó a estender as cuecas e a cuidar delas para ver se não chovia
 (a única maneira de lavar roupa suja correctamente- em casa e não no facebook):


E comer.
Foi cozido à portuguesa, mas não tirei foto. Então ponho aqui do fim de semana anterior:



Não é mau, de todo. Mas um pezinho de dança não faz mal a ninguém. A não ser que o pezinho seja na cara, mas isso é outro post.

quinta-feira, 8 de março de 2018

Quem não sonha com uma vida no campo? #1

Eu. 
Nunca sonhei, porque sempre morei cá. E como todas as pessoas que moram na cidade sonham em um dia ter uma casa no campo, eu morando no campo quis sempre ir para a cidade. Quase sempre, porque ainda me fiz difícil para ir morar para Lisboa.

Cedi. Fui e amei. E amo. E amo sempre que vou à capital. Repenso a minha vida e lembro-me que com os preços que se praticam agora no mercado imobiliário, voltar para a cidade é impraticável. Vou lá quase todas as semanas, mas não é a mesma coisa.

No outro dia perguntei na página do facebook (Sarcasmo do Nunes) sobre que coisas queriam que eu escrevesse, desabafasse...e uma seguidora (Rossana Rodrigues) sugeriu que falasse sobre esta mudança: sair da cidade e voltar para o campo (Porto Côvo). Que mudança é esta? É radical, principalmente quando não se está farto da cidade.

Lisboa é bonita. Porto Côvo é bonito, mas não há comparação possível. Se vocês são do tipo de pessoa que pensa em um dia morar em Porto Côvo, aconselho-vos a fazer essa mudança em Novembro, para em Dezembro já estarem totalmente arrependidos. 
E é bom que vos tenha saído o Euromilhões, porque ao preço que as casas estão quase não notam a diferença do mercado imobiliário de Lisboa - nisso sim, há muita parecença.


Isto vai sempre soar a alguém recalcado por não estar em Lisboa, mas não é verdade, porque há razões muito agradáveis para cá estar. No entanto:

- As pessoas: prefiro de uma maneira geral, estar em Lisboa, porque "nobody cares". E ao contrário de muitas pessoas, para mim isso é óptimo. Não dizer bom dia aos vizinhos para mim é espantoso. Não quer dizer que não fique a falar nas costas, mas como o meio é maior, não se fica a saber. 
Por outro lado, nos meios pequenos toda a gente controla tudo. O que existe, o que não existe e o inventado. Com a diferença que se fica a saber tudo. isto é, se falam de ti, vais ficar a saber a bem ou a mal.
Tens duas opções: ou te fazes de morto e tentas ignorar ou te fazes de morto. Sim, porque reagir só faz com que a pessoa enlouqueça e queira bater nas pessoas e isso ainda é ilegal. Com muita pena.

Isto é claramente agravado quando vem de pessoas mais novas e não das mais velhas.
(obviamente não aplicado a todas as pessoas)

- vida social e cultural: inexistente na aldeia
- pessoas diferentes: inexistente na aldeia
- culturas diferentes: inexistente na aldeia
- receptividade a coisas novas: inexistente na aldeia
- pessoas jovens: inexistentes na aldeia
- iniciativas para manter os poucos jovens na aldeia: inexistente.

- praias maravilhosas: existente na aldeia e pronto.

Isto tem pano para mangas, falar sobre estas diferenças, pontos fortes e fracos de cada um dos lados. Hoje fico por aqui, mas avanço já ali num rascunho a continuação disto para um futuro post. Deixo aqui duas fotos do que eu gosto de fazer em Lisboa: fotografá-la. E outra minha a ter vida social-hipster-instagrammer (sou_o_nunes).










Juro que logo, logo acabo este texto. Entretanto podem ir chutando mais tópicos! 

Bêjos nas ventas,
Nunes.



terça-feira, 6 de março de 2018

Não tens vergonha de ser assim?

Sim, tu. Achas bem isso que andas a fazer?

Pensas que as pessoas não sabem o tempo que dedicas a esse desperdício de tudo? Que prometes e não cumpres. Vezes e vezes sem conta.
Não tens vergonha de ser a sétima  vez este ano que dizes que vais fazer dieta e não levas isso para a frente?


Porra, Nunes. Até criaste um hashtag #nunesvaisergostosoem2018  há quatro anos e mesmo assim não cumpriste? Gordo d’um cabrão.
Mas quando? Quando é que sou capa da Men’s health? Eu sei, escusam de responder.


Pão! Meu grande filho de uma marota, porque é que não me (des)largas e deixas os meus abdominais vir ao de cima? ?!? Até o do Prédio do Vasco conseguiu! (Inserir emoji a chorar) e o Diogo Amaral que afinal era falso magro (same here)?!
Qual o vosso maior obstáculo a serem super fit?


Ah, lembrei me de mais obstáculos: batatas fritas, petiscos...


Tenho de adiar a operação bikini para 2054.