segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

Bestas, Animais e Ofendidas.


Não sei muito bem o que se passa hoje em dia. Evoluímos tanto para umas coisas, mas para outras... Valha-me Nossa Senhora dos Labregos!


Hoje em dia uma grande parte da população de um país desenvolvido tem, por exemplo, internet e com aparecimento desta é incontestável a facilidade que temos à informação em tempo real. É aproveitada por muitos para coisas boas, mas tem um grande senão: essa mesma facilidade mal aplicada.

Exemplo dessa má aplicação assistimos nós diariamente no facebook, essa plataforma inicialmente criada para encontrar e reencontrar amigos, mas que rapidamente resvalou ao longo dos anos para um muro das lamentações virtual featuring depósito fácil de ofensas. Ou tal como diz o Guilherme do Por Falar Noutra Coisa: "virgens ofendidas 2.0".

Qualquer assunto da nossa actualidade, não importa o teor, conduz sempre a uma carrada de comentários estúpidos de quem não concorda com o que foi exposto.
E neste momento, perguntam vocês (ou então não): qual dos assuntos mais te enerva actualmente?

Pois bem, tem a ver com os animais, nomeadamente cães. Qualquer notícia que surja sobre abandono, salvamentos ou afins tem de imediato alguém que bolsa um: "mas dos velhos não cuidam vocês!" ou o também estúpido, "doentes: um animal é um animal" ou ainda um desregulado "não se pode comparar um animal com uma pessoa". Meus amores que acham isto, ler estes comentários só nos dá certezas que sim, que vale a pena salvá-los, amá-los e tratá-los como a vocês nunca trataríamos. Percebem, suas abéculas?

A vocês que regurgitam este tipo de comentários, tenho uma informação para vos dar: se estivessem a morrer queimados e eu tivesse um balde de água, eu bebia-o.

E desde quando há incompatibilidade em ajudar as duas situações? Burros d'um cabrão.

E lá há olhares mais bonitos do que estes? 
Obs: este foi o amor da minha vida, o Tarik, que me fez isto que podem ler aqui.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2019

Ser fit e comer no Alentejo.

É quase impossível uma pessoa pensar em ser fit no Alentejo. Ele há o pão, ele há os queijos, os enchidos e toda a uma cozinha- quer seja no litoral ou no interior- que não nos permite, regra geral, fazer isso. No meu caso é claramente o pão que não me deixa ser fit (sim, ele chama por miiiimm!).

No entanto, se estiverem na #operaçãobikini2019 e morarem no litoral alentejano ou estiverem cá de férias, podem sempre dirigir-se a este local que vos vou apresentar: o Ginger Café, em Vila Nova de Santo André- até rima e não só, é tudo uma delícia, tudo com ingredientes do bem, sem açucares e sem essas coisas todas que nos queremos livrar rapidamente e também a longo prazo, tal como plásticos (que não existem no local) e com matéria-prima vinda de produtores locais.

Além do espaço físico ser super agradável, clean em que tudo remete para a saúde e bem estar, também podem ficar descansados que o atendimento é super simpático.

Podem ficar com uma ideia do espaço com estas fotos: 

 



Desde panquecas, a banana breads, brownies passando por torradas em pão "do bem" ou até o iogurte com granola (caseira e divinal, por sinal) e fruta, há toda uma panóplia de comida que vos permite manter a linha. Mas não façam como eu, que com a ideia do saudável, comi 6 "ferreros rocher, porque era do bem- assim não funciona.

Trouxeram também para o Alentejo, aliás, implementaram o conceito de brunch (que pelo menos que eu saiba, não abunda por estes lados), que consiste em breakfast+ lunch, que basicamente é aquele pequeno-almoço tardio, em que podemos enfardar bastante, mas que não é nem pequeno almoço, nem almoço, e ficamos muuuuito satisfeitos.
Nota: só há este conceito ao domingo.

Ora aqui mais umas fotos para ilustrar a coisa:


Brunch, que vai variando semanalmente


sobremesas sem açúcar e sem farinhas

O tal banana bread com mascarponne


Ao almoço apresentam sempre opções saudáveis, normalmente uma vegetariana e outra com proteína animal. Podem optar por menu que inclui sopa+ prato+ sumo do dia+ sobremesa+ café e sairão de lá com certeza satisfeitos. Se eu saio, vocês também, Confiem.

Prato vegetariano
Sim, há hamburgers.


Eu, enfardando que nem uma besta.

E sabem que mais? Vejam a página do facebook deles, ou instagram e dêem uma olhada nas fotos e informações que lá estão, nada melhor do que isso. 

Obs: Até a casa de banho é bonita.

















terça-feira, 15 de janeiro de 2019

Auto-estima: essa bitch e essa amiga.

Bem, daqui a pouco há um ano que não escrevia aqui - não sei como o mundo não parou de girar por causa disso- mas agora estava a trocar umas frases com uma amiga digital, a Mia (moças, se não conhecerem vão aqui ao blog dela) e pensei: isto é mesmo um tema que dá pano para mangas, vou reactivar o blog assim como quem não quer a coisa - apesar de não ser uma reactivação vitalícia.

Tem a ver com aquele desafio agora nas redes socias, o #10yearchallenge em que me lembrei do assunto: auto-estima, que é como um fio condutor de quase tudo na nossa vida. Parece exagerado? Se calhar até é, mas se não, vejamos: quem a não tem bem trabalhada não é feliz em nada. Por outro lado, quem tem auto-estima é claramente uma pessoa bem resolvida. Atenção: não estou a falar de casos em que há uma avaliação introspectiva que em nada corresponde à realidade. Deixamos esses casos para depois, vamos imaginar as pessoas "normais".

Mas a vida muda mesmo quando nos sentimos bem connosco. parece uma frase "clichê" e não sei quê, mas é a mais pura das verdades. E olhem que quem vos fala é um ex-sem-auto-estima. mas a partir do momento em que a têm, meus amigos: é difícil alguém a derrubar. Seja em amizades, seja em relacionamentos amorosos ou até em contexto laboral, a pessoa ao gostar de si sente-se mais confiante em tudo- o que não é necessariamente andar a fazer peito em qualquer destas áreas  anteriormente citadas.

Assim sendo, quando há falta dela, há falta de tudo. A pessoa não quer sequer envolver-se com ninguém, o trabalho não é feito com entusiasmo, os relacionamentos interpessoais passam a aborrecer, a vida torna-se pouco motivante.

Há quem pense que isto é problema exclusivo de pessoas "feias", pessoas que "segundo o padrão" (qual padrão, pá, deixem-se de merdas) e que as pessoas consideradas fisicamente atraentes não têm este tipo de problema. Aliás, há até casos em que as pessoas consideradas menos bonitas fazem bullying às mais apresentáveis porque " não tem razão para isso".

Claro que tem, querid@s. A auto-estima está intrinsecamente ligada à  vossa vida até aqui. à educação que tiveram, com quem se deram, que professores tiveram: TUDO. Todo esse background é que constrói isso e juntamente claro, com a vossa mente, que dependendo do quão são influenciáveis, vos vai construir. bem, reli agora o que escrevi e quase não percebi nada, tive de ler muito de-va-gar e fazer apontamentos.

Toda esta psicologia barata para com isto dizer que, é transversal a feios e bonitos e devia ser moderada em toda a gente. Não tem necessariamente que ver com o aspecto físico. Melhoraria consideravelmente a qualidade de vida.

Obviamente que se forem umas pessoas nojentas, más, injustas e filhas da fruta  e com o ego lá em cima, é só parvo. Mas diz que há muito.

Há 10 anos não tinha auto-estima- Hoje tenho.